28 de março de 2010

Fotografia: uma paixão


Lembro de um slogan da Kodak há alguns anos, que dizia: “Fotografe! é emocionante.” Hoje em dia a arte de fotografar está muito popularizada e globalizada. Quem não se lembra da famosa máquina descartável Love? Tirávamos as fotos e depois a entregávamos para revelar, uma graça! A fotografia está presente em nossas vidas que percebamos ou não, pois todos os dias somos bombardeados com imagens pela mídia, televisão, internet... A fotografia está na publicidade, no cinema, na história... aliás, fotografia é história!

A fotografia serve para documentar e retratar os horrores de uma guerra, serve de denúncia para fatos, é matéria de prova, além de ser uma poderosa mídia de persuasão. A fotografia é uma forma de comunicação internacional, pois com ela não existe barreiras de línguas e idiomas. Não dá para imaginar um mundo sem a fotografia, penso que seria um mundo sem graça e sem cor. Como recordar um casamento, uma formatura? Como éramos a 20 a 30 anos atrás? A lembrança de amigos que nunca mais vimos? Pessoas importantes que se foram? A lembrança daquelas férias maravilhosas?... Através da fotografia recordamos o que vivemos. Como disse o grande fotógrafo francês, Henri Cartier-Bresson, “As coisas das quais nos ocupamos, na fotografia, estão em constante desaparecimento, e, uma vez desaparecidas, não dispomos de qualquer recurso capaz de fazê-las retornar. Não podemos revelar e copiar uma lembrança.”

A imagem fala. Fotos comunicam beleza. A beleza das paisagens, da natureza, a beleza humana, é pura imaginação e criatividade! Uma vez que podemos por meio dela expressar nossas idéias e interesses. A partir da fotografia existe o antes e o depois. “A fotografia tem poder de significação ao afirmar que o que foi fotografado existe.” Revela culturas e hábitos. Todos algum dia já experimentaram o prazer de tirar uma foto, de congelar momentos para serem lembrados depois. Nossas festividades e comemorações quase sempre são acompanhadas de fotos. E o bom da era digital: é que hoje se você não gostar da sua cara na foto é só deletar. :-) (se câmera for sua, claro). Essa máquina mágica captura sentimentos e pode revelar a alma. Com a fotografia em apenas um instante, digo: em apenas um ‘clique’ eternizamos um momento. “Fotografe! é emocionante!”

Ively Almeida

7 de março de 2010

Avatar


Depois de mais de 2 meses em cartaz, resolvi assistir ao filme Avatar, do diretor James Cameron, levada pela curiosidade. Qual a explicação psicológica ou antropológica para esse filme está fazendo tanto sucesso? :-) Com recordes de bilheteria, no Brasil e no mundo, o filme já virou game, artigos de consumo... etc É também o filme mais caro da história do cinema, segundo estimativas não-oficiais o valor de produção chegou aos US$ 400 milhões.

Para mim, o único mérito do filme são os seus efeitos visuais surpreendentes. A tecnologia empregada é realmente um marco para o cinema, Assistir um filme em 3D é muito interessante. A Floresta de Pandora (o mundo onde vive os na’vis) é belíssima, parece que estamos vendo uma floresta verdadeira, a fauna e a flora apresenta minúcias de detalhes que parecem reais, até os mosquitos parecem saltar da tela. Os seres criados por Cameron também chamam atenção, alguns são uma mistura de cachorro com lobo...as expressões faciais do seres são muitos semelhantes a seres reais e os cenários são maravilhosos.

Em que pese tudo isso, o roteiro do filme é fraco, cheio de clichês e os diálogos com muitas frases de efeito: "Vamos combater terror com terror" “A diplomacia falhou novamente" etc. Também a mensagem ecológica do filme é passada de uma maneira fantasiosa e irreal, um mundo onde a natureza resolve ajudar os humanóides e envia animais, pássaros e demais bichos da floresta para combater a guerra e a destruição da floresta. É brincadeira não!?

Mas o principal objetivo e mensagem de Avatar é negar Deus! Com direito a rituais de incorporação da ‘mãe de santo’ dos na’vis, Avatar transmite sua mensagem de espiritualidade de uma forma natural e romântica para entrar na cabeça dos telespectadores. No filme os na'vis adoram 'Eyra’ a deusa mãe, que para eles é uma rede de energia que controla tudo. O filme prega a adoração a uma árvore, comunhão com os espíritos e iguala Deus as forças e leis do universo. É lamentável que um filme como esse faça tanto sucesso. Até a própria cientista do filme no fim diz: que “está com Eyra, e que ela é real” É sabido que os cientistas são pessoas céticas, mas no filme de Cameron a ciência se rende aos rituais de adoração a natureza e a propaga como a verdade absoluta.

Adorar a natureza ao invés do criador é rejeitar Deus. Cristo é o único digno de receber toda honra e adoração. O Senhor criou todas as coisas e pela sua vontade foram criadas.

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos, 19:1)

Alegre-se o campo com tudo o que há nele; Todas as árvores dos bosques cantam com júbilo, alegremente, ao Senhor! (Salmos, 95:12)

A religião que Avatar promove, com as cerimônias xamânicas exibidas no filme, proclamando um falso movimento ambiental, sabe-se lá com que propósitos econômicos escondidos, é um engodo! Um retorno ao paganismo dos romanos, gregos e indígenas americanos.

O espetáculo visual de Avatar é magnífico, mas ‘cinema não é só efeitos visuais’. Se você não assistiu o filme não perdeu mais do que isso.

Ively Almeida