7 de março de 2010

Avatar


Depois de mais de 2 meses em cartaz, resolvi assistir ao filme Avatar, do diretor James Cameron, levada pela curiosidade. Qual a explicação psicológica ou antropológica para esse filme está fazendo tanto sucesso? :-) Com recordes de bilheteria, no Brasil e no mundo, o filme já virou game, artigos de consumo... etc É também o filme mais caro da história do cinema, segundo estimativas não-oficiais o valor de produção chegou aos US$ 400 milhões.

Para mim, o único mérito do filme são os seus efeitos visuais surpreendentes. A tecnologia empregada é realmente um marco para o cinema, Assistir um filme em 3D é muito interessante. A Floresta de Pandora (o mundo onde vive os na’vis) é belíssima, parece que estamos vendo uma floresta verdadeira, a fauna e a flora apresenta minúcias de detalhes que parecem reais, até os mosquitos parecem saltar da tela. Os seres criados por Cameron também chamam atenção, alguns são uma mistura de cachorro com lobo...as expressões faciais do seres são muitos semelhantes a seres reais e os cenários são maravilhosos.

Em que pese tudo isso, o roteiro do filme é fraco, cheio de clichês e os diálogos com muitas frases de efeito: "Vamos combater terror com terror" “A diplomacia falhou novamente" etc. Também a mensagem ecológica do filme é passada de uma maneira fantasiosa e irreal, um mundo onde a natureza resolve ajudar os humanóides e envia animais, pássaros e demais bichos da floresta para combater a guerra e a destruição da floresta. É brincadeira não!?

Mas o principal objetivo e mensagem de Avatar é negar Deus! Com direito a rituais de incorporação da ‘mãe de santo’ dos na’vis, Avatar transmite sua mensagem de espiritualidade de uma forma natural e romântica para entrar na cabeça dos telespectadores. No filme os na'vis adoram 'Eyra’ a deusa mãe, que para eles é uma rede de energia que controla tudo. O filme prega a adoração a uma árvore, comunhão com os espíritos e iguala Deus as forças e leis do universo. É lamentável que um filme como esse faça tanto sucesso. Até a própria cientista do filme no fim diz: que “está com Eyra, e que ela é real” É sabido que os cientistas são pessoas céticas, mas no filme de Cameron a ciência se rende aos rituais de adoração a natureza e a propaga como a verdade absoluta.

Adorar a natureza ao invés do criador é rejeitar Deus. Cristo é o único digno de receber toda honra e adoração. O Senhor criou todas as coisas e pela sua vontade foram criadas.

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos, 19:1)

Alegre-se o campo com tudo o que há nele; Todas as árvores dos bosques cantam com júbilo, alegremente, ao Senhor! (Salmos, 95:12)

A religião que Avatar promove, com as cerimônias xamânicas exibidas no filme, proclamando um falso movimento ambiental, sabe-se lá com que propósitos econômicos escondidos, é um engodo! Um retorno ao paganismo dos romanos, gregos e indígenas americanos.

O espetáculo visual de Avatar é magnífico, mas ‘cinema não é só efeitos visuais’. Se você não assistiu o filme não perdeu mais do que isso.

Ively Almeida 

Um comentário:

Solange Carvalho disse...

Muito pertinente esse texto, no momento em que se presencia tanta euforia por um filme, cuja mensagem subliminar é negar Deus. O próprio título "avatar" já dá pistas do ocultismo subjacente.
Esse sucesso de bilheteria me faz lembrar Ghost, que nos apresenta a ideologia espírita.
Tudo que diz respeito à magia, ao ocultismo desperta a curiosidade popular. O grande problema é a influência...